Embora seja recorrente, a busca pelo sistema de climatização adequado não deve estar relacionada exclusivamente ao conforto térmico dos usuários, mas também á qualidade do ar.
Um ar de qualidade vai muito além da sensação de bem-estar causada pelo ar-condicionado no ambiente. Vamos entender melhor como isso funciona e quais os riscos de não dar a devida atenção?
O que é qualidade de ar
Quando realizados dentro das recomendações técnicas, os cuidados necessários com o os sistemas de climatização garantem a renovação e a correta filtragem do ar. Isso aumenta a taxa de oxigênio do ambiente e consequentemente reduz o número de poluentes também.
É importante lembrar que a climatização de qualidade abrange, além da temperatura e do conforto térmico, outros fatores como a movimentação, renovação e umidade do ar, além de levar em conta também o filtro.
Esses elementos são mais relevantes que apenas o conforto aparente que o ar-condicionado pode proporcionar. Falamos aqui de um ar sem bactérias, com a umidade correta e numa temperatura agradável. Sendo assim, o conforto térmico não significa necessariamente qualidade.
Os problemas da falta de qualidade do ar
A falta de qualidade do ar, além de fazer vírus e bactérias se proliferarem, impede que o ar seja renovado e prejudica a saúde das pessoas. É válido lembrar que os vírus e bactérias preferem umidades muito baixas ou muito altas para a proliferação, com umidade relativa do ar abaixo de 30% ou acima de 70% – o recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) é a umidade ficar entre 40% e 60% para ambientes com a climatização adequada.
A partir disso, é possível compreender por que os locais fechados por muito tempo deixam as pessoas sonolentas: deve-se à falta de renovação do ar. O resultado mais comum é a queda no nível de concentração, fazendo com que os funcionários percam produtividade no trabalho.
Qualidade na troca de filtro
Uma simples troca de filtro pode solucionar esses problemas e influenciar diretamente no rendimento profissional, além da limpeza periódica, que é recomendada que seja feita mensalmente durante épocas de uso intenso. Dados apontam uma redução de até 9% no índice de conversa no ambiente de trabalho pela maior concentração de quem está trabalhando.
Além disso, a redução de doenças respiratórias em um ano, por exemplo, pode representar até 37 milhões de casos a menos de gripe comum ou do tipo Influenza, proporcionando uma economia de 21 bilhões de Euros.